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21 de set. de 2010

Debate da Record

A menos de duas semanas do primeiro turno das eleições, sete dos nove candidatos ao governo do Estado participaram de debate na Record. Evitando o confronto direto, eles debateram as suas ideias para o Rio Grande do Sul por cerca de uma hora e 20 minutos. Aroldo Medina (PRP), Montserrat Martins (PV), José Fogaça (PMDB), Yeda Crusius (PSDB), Carlos Schneider (PMN), Pedro Ruas (PSol) e Tarso Genro (PT) – cujos partidos têm representação na Câmara Federal – foram os participantes do debate que começou às 23h desta segunda-feira, na sede da Rede Record, em Porto Alegre.

Os temas da saúde e da segurança dominaram os diálogos entre os postulantes ao Piratini. A classe médica, garantiram, será mais ouvida no próximo mandato. Da mesma forma, os debatedores se comprometeram com uma forma de qualificar a formação de policiais nos próximos quatro anos.

Mediado por André Haar, o debate teve quatro blocos. No primeiro e segundo blocos, os candidatos se apresentaram e responderam perguntas do mediador. A partir daí, por sorteio, os candidatos fizeram perguntas entre si, abordando temas como saúde, segurança, educação e saneamento básico.

A governadora Yeda Crusius foi uma das mais demandadas no encontro. Ruas e Medina concentraram suas perguntas na candidata à reeleição, questionando sobre transparência da gestão pública, educação e segurança. A governadora Yeda, no entanto, se fixou em destacar realizações da sua gestão, como o equilíbrio das contas e os investimentos em acessos asfálticos.

Mantendo a estratégia empregada desde o início da campanha, Tarso enfatizou o vínculo com o governo Lula e a atuação em quatro ministérios. Ele disse que quer aplicar no Estado os projetos desenvolvidos pelo governo federal, como o Pronasci, que propõe ações combinadas de repressão e prevenção para combater a criminalidade.

Fogaça também evitou atritos com os concorrentes. O candidato do PMDB valorizou ações dos mandatos como prefeito de Porto Alegre, prometendo manter projetos de gestões anteriores, além de reafirmar o trabalho com o PDT.

Montserrat destacou a dobradinha com a presidenciável Marina Silva (PV) e ressaltou a necessidade de adotar um sistema de desenvolvimento sustentável. Schneider concentrou o discurso na redução da carga tributária, principalmente no setor empresarial.

“O papel da Record é apresentar os fatos com a maior clareza possível e a escolha do melhor candidato é essencial para o nosso estado. Para nós, é muito importante participar deste momento”, destacou o presidente da Record RS, Natal Furucho. 

*do Correio do Povo de hoje.

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