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1 de nov. de 2013

PRP em Alvorada confraterniza com a comunidade

Em agosto deste ano o Partido Republicano Progressista (PRP) chegou ao município de Alvorada. E para marcar o momento de renovação na política local, a direção do partido confraternizou com a comunidade durante um jantar realizado no último dia 26. Parte do dinheiro arrecadado com a venda dos ingressos já tem destino certo: o Natal Solidário.

Entre filiados e simpatizantes, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Campeiros do Sul recebeu aproximadamente 200 pessoas. Durante o jantar, o presidente do PRP em Alvorada, o publicitário Enor da Silva, falou sobre a função de um partido político. Segundo ele, “devemos colocar a necessidade coletiva em primeiro lugar, e dizer não ao desejo de grupos ou indivíduos”.

Aproveitando a deixa, o presidente Regional da sigla, Sergio Sparta, disse que “é preciso saber quem é quem para eleger o mais talentoso, o honesto”. Para ele, essa consciência só é adquirida com informação e participação política. Ainda, Sparta ressaltou que o PRP em Alvorada nasce forte, pois já conta com a adesão de lideranças locais.

Após, o tom político da conversa cedeu espaço para a música tradicionalista, ao som do Grupo Balanço Campeiro.

Executiva do PRP em Alvorada, juntamente com o presidente Regional da sigla, Sergio Sparta (segundo à esquerda).
Vista geral do Centro de Tradições Gaúchas

14 de out. de 2013

PRP em Pelotas tem nova Executiva

Durante almoço promovido no último domingo, 13, foi apresentada a nova Executiva do Partido Republicano Progressista (PRP) em Pelotas. Na ocasião, presidente e vice, Noacir Vasconcellos e Ivan Vaz, respectivamente, conversaram com filiados e simpatizantes da sigla. Ambos falaram da vontade de transformar o PRP em força política atuante e respeitável no município.

A Executiva Estadual do partido parabeniza e deseja sucesso aos peerrepistas de Pelotas.

Filiados e simpatizantes do PRP em Pelotas

Presentes aplaudem a nova Executiva do partido

Da esquerda para a direita: Noacir Vasconcellos (presidente), Ivan Vaz (vice),  Christiane Medeiros (coordenadora do PRP/Mulher) e Enio dos Santos (tesoureiro)

30 de set. de 2013

PRP/Passo Fundo comemora crescimento

Professor Facco*
A Comissão Provisória Municipal do Partido Republicano Progressista (PRP) de Passo Fundo comemora expressivo crescimento nos últimos meses. A sigla, que desde o mês de maio é presidida pelo ex-candidato a vereador Professor Ademilson Facco, antes disso, possuía apenas uma comissão provisória e 5 filiados. Ao encerrar o mês de setembro, o presidente contabiliza a filiação de aproximadamente 40 nomes. Segundo Professor Facco, o trabalho de filiação foi priorizado, para que o PRP tivesse um número de colaboradores razoável e de qualidade, visando às eleições gerais de 2014, onde o partido em Passo Fundo lançará candidaturas a deputado estadual e federal. Ainda segundo Facco, outros nomes devem juntar-se à sigla, já que o trabalho de filiação não possui prazo para encerrar. O PRP torna-se uma alternativa para aqueles que desejam uma boa política, praticada com respeito a coisa pública e decência.

*Presidente do PRP Passo Fundo

28 de set. de 2013

Lançamento do Partido Republicano Progressista em Alvorada

Sob a direção do publicitário Enor Francisco da Silva, o PRP em Alvorada convida você e sua família a participar de um jantar de confraternização no dia 26 de outubro, sábado, com início às 21h. O evento será realizado no CTG Campeiros do Sul, Av. Maringá, 710, bairro Maringá, em Alvorada.

Para o presidente estadual da sigla, Sergio Sparta, “é uma boa ocasião para difundir as ideias partidárias e nos fortalecermos como uma opção para os gaúchos”, disse, “devemos prestigiar os nossos novos peerrepistas”.

O cardápio será galeto, arroz e saladas de maionese e verde, ao custo de R$ 20 individualmente e R$ 30 para casais. Crianças até seis anos não pagam, e de sete a 14, R$ 10. Durante a noite haverá, também, a apresentação do grupo tradicionalista Balanço Campeiro.

Adquira seu ingresso com:
Ruama – (51) 3447-2490 / 8506-9203 / ruama.correa.eti5@gmail.com
Enor – (51) 8943-2774 / 8497-2229 / prp44alvorada@gmail.com

Diretoria do PRP em Alvorada 



24 de set. de 2013

PENSAMENTOS DO PAPA FRANCISCO*

Começa a circular a transcrição de uma entrevista feita com o atual Papa quando ele era o então cardeal Bergoglio, na Argentina. Na realidade foi uma emboscada realizada pelo jornalista Chris Mathews da MSNBC, mas Bergolio encurralou Mathews de tal forma que a entrevista nunca foi ao ar, porque, ao perceber que seu plano havia falhado, Mathews arquivou o vídeo.
Porém, um estudante de Notre Dame, que prestava serviços sociais na MSNBC, apoderou-se dele e o deu para seu professor.
O DESTAQUE DA ENTREVISTA É A DISCUSSÃO SOBRE A POBREZA.
- A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal, perguntou-lhe o que ele pensava sobre a pobreza no mundo.
- O cardeal respondeu:
- Primeiro na Europa e agora nas Américas, alguns políticos têm se dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes. E para quê? Para aumentar o seu poder. Eles são grandes especialistas em criação de pobreza e isso ninguém questiona. Eu me esforço para lutar contra esta pobreza. A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim. Minha tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias que produzem a pobreza devem ser denunciadas. A educação é a grande solução para o problema. Devemos ensinar as pessoas como salvar sua alma, mas ensinar-lhes também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse estado lastimável.
Mathews ofendido pergunta:
- O senhor culpa o governo?
- Eu culpo os políticos que buscam seus próprios interesses. Você e seus amigos são socialistas. Vocês (socialistas) e suas políticas, são a causa de 70 anos de miséria, e são culpados de levar muitos países à beira do colapso. Vocês acreditam na redistribuição, que é uma das razões para a pobreza. Vocês querem nacionalizar o universo para poder controlar todas as atividades humanas. Vocês destroem o incentivo do homem, até mesmo para cuidar de sua família, o que é um crime contra a natureza e contra Deus. Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas.
Replica Mathews:
- Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal.
- As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber: não têm que ser pobres.
Ataca Mathews:
- E a América Latina? O senhor quer negar o progresso conseguido?
- O império da dependência foi criado na Venezuela por Hugo Chávez, com falsas promessas e mentindo para que se ajoelhem diante de seu governo. Dando peixe ao povo, sem lhes permitir pescar. Se na América Latina alguém aprende a pescar é punido e seus peixes são confiscados pelos socialistas. A liberdade é castigada. Você fala de progresso e eu falo de pobreza. Temo pela América Latina. Toda a região está controlada por um bloco de regimes socialistas, como Cuba, Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela, Nicarágua. Quem vai salvá-los (a América Latina) dessa tirania?
Acusa Mathews:
- O senhor é um capitalista
- Se pensarmos que o capital é necessário para construir fábricas, escolas, hospitais, igrejas, talvez eu seja capitalista. Você se opõe a este raciocínio?
- Claro que não, mas o senhor não acha que o capital é retirado do povo pelas corporações abusivas?
- Não, eu acho que as pessoas, através de suas escolhas econômicas, devem decidir que parte do seu capital vai para esses projetos. O uso do capital deve ser voluntário. Só quando os políticos se apropriam (confiscam) esse  capital para construir obras públicas e para alimentar a burocracia é que surge um problema grave. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo.
- Suas idéias são radicais, diz o jornalista.
- Não. Há anos Khrushchev advertiu: "Não devemos esperar que os americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com injeções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o  comunismo". Isto está acontecendo agora mesmo no antigo bastião da liberdade. Como os EUA poderão salvar a América Latina, se eles próprios se tornarem escravos de seu governo?
Mathews diz:
- Eu não consigo digerir (aceitar) tal pensamento.
O cardeal respondeu:
- Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa. Vocês (os socialistas) criaram o estado de bem-estar que consiste apenas em atender às necessidades dos pobres, pobres esses que foram criados por vocês mesmos, com a vossa política. O estado interventor retira da sociedade, a sua responsabilidade. Graças ao estado assistencialista, as famílias deixam de cumprir seus deveres para obterem o seu bem-estar, incluindo as igrejas. As pessoas já não praticam mais a caridade e vêem os pobres como um problema de governo. Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram empobrecidos permanentemente e agora são propriedade dos políticos. E algo que me irrita profundamente, é o fato dos meios de comunicação observar o problema sem conseguir analisar o que o causa. O povo empobrece e logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza.

*Entrevista atribuída ao Papa Francisco. 

18 de set. de 2013

Por que PRP?¹

Ovasco Resende²

Um milhão e meio de eleitores deixaram suas casas em 7 de outubro para votar em candidatos a vereador do PRP. Parece pouco, mas a votação representa a lotação completa de 4.440 aviões Boeing 747-100. Chegamos a 2012 com 213 mil filiados. Precisaríamos de 600 aviões da mesma marca e modelo para transportar nossos filiados. Isto é um patrimônio político-partidário invejável.

O PRP entende que toda família brasileira necessita de um teto para se abrigar e viver: Que todo brasileiro tem direito a refeições dignas diariamente; as crianças têm direito a escola gratuita de qualidade e os jovens devem ter acesso aos cursos profissionalizantes e superiores. A família deve ser amparada com boa rede de saúde pública, atendimento médico exemplar e assistência social real e rápida. Nossos idosos necessitam de proteção e reconhecimento, assim como os jovens precisam de empregos e renda para custear seus estudos e iniciar uma vida familiar. 

É nesse trabalho que o PRP acredita. Em pessoas que tem sede de aprender, pessoas que querem vencer e fazer um trabalho diferente e prestar serviços reais e verdadeiros à sua comunidade.

O PRP aposta em gente assim para engrossar suas fileiras. Queremos como nossos filiados gente do povo, gente honesta, gente que ainda é capaz de sonhar e lutar por um mundo melhor, por um País mais justo e mais perfeito. 

O PRP quer uma nação republicana capaz de distribuir melhor as rendas nacionais e garantir a todos o acesso aos bens materiais e imateriais que formam a riqueza do nosso Brasil.

Venha para o PRP. Estamos de braços abertos a te esperar.

¹ Texto veiculado pela Revista Republicana em dezembro de 2012.
² Presidente Nacional do Partido Republicano Progressista (PRP).

9 de set. de 2013

Carta endereçada pelo Clube Naval ao Presidente das Organizações Globo

Paulo Frederico Soriano Dobbin*

No início de 1964 o Brasil estava à beira do abismo. Uma inflação galopante e um governo fraco, em sua maioria, composto de radicais de esquerda que estimulavam e instigavam a indisciplina nas Forças Armadas para, assim, tentar vergar sua coluna vertebral, sempre apoiada no binômio hierarquia e disciplina, pilares constitucionais de sua base organizacional.  
      
Caminhávamos, celeremente para nos tornar uma república sindical.

Todo esse processo de deliberada instalação do caos no país, debilitando seu Poder Militar e as instituições civis, certamente se encontram nos arquivos desse jornal, como de toda a imprensa da época. São inúmeros os registros dos episódios protagonizados pelo governo e que antecedem a março de 1964, como a Revolta dos Sargentos de Brasília, a reunião do presidente da República com praças das Forças Armadas e Auxiliares no Automóvel Clube, a amotinação de cabos e marinheiros no Sindicato dos Metalúrgicos e muitos outros graves episódios.

Havia, sim, uma revolução em marcha. Aquela que, em pleno panorama bipolar e irracional “Leste-Oeste”, queria fazer triunfar, no Brasil, como já ocorrera em outros países, o regime do partido único, da única verdade, da imprensa única. Enfim, do obscurantismo, também único.

Em contrapartida a essa situação, nascida no seio da sociedade civil, também se  pôs em marcha uma contrarrevolução, imediatamente apoiada pelos militares. Heroicamente comandada pelas mulheres brasileiras, a sociedade, aos milhares, fez-se às ruas em defesa da democracia.

Os homens de bem deste país não podiam ficar alheios ao clamor. Toda a grande Imprensa, a Igreja, a OAB, a ABI, políticos e outras significantes instituições aderiram, na primeira hora, ao contragolpe brasileiro.

Cumpre-me registrar, orgulhoso, que naqueles dias de mares encapelados, este clube foi sede da resistência, um quartel-general onde destemidos oficiais se uniram para manter erguida a bandeira da liberdade.
Tudo isso, senhor presidente, está fartamente documentado no novo sítio eletrônico dessa portentosa organização.

E, passado quase meio século daqueles dias, vem agora o jornal confessar que cometeu um erro. Essa nova postura editorial nos leva a refletir, perplexos, que a pena de Roberto Marinho deveria, pois, ter apoiado o estado de coisas de então. Inimaginável. 

Trata-se, portanto, de um mea culpa decepcionante para a memória dos que acompanharam aqueles dramáticos episódios da vida nacional. Em vez de erro, seria mais aceitável assumir eventuais divergências com os rumos que o movimento de 64 tomou, segundo o entendimento do jornal. 

Ledo engano acreditar que, assim procedendo, estão as Organizações Globo seguindo a vontade da Nação. Esta, por certo, nunca renegou seus valores morais e sua tradição cultural. Jamais correu atrás de grupos minoritários, escandalosamente estrepitosos e detentores de subfilosofias de alta rotatividade, sempre ao sabor dos eventuais donos do poder. Longe disso, a esmagadora maioria da sociedade deseja ordem, decência, prosperidade e coerência. 

E é por isso, senhor Presidente, que as Forças Armadas da nação brasileira, cujo nascimento coincide com o alvorecer da própria Pátria, continuam, desde sempre, a liderar pesquisas de opinião sobre a credibilidade das instituições nacionais. Não têm do que se arrepender.

Sabemos ser possível mudar de nome, de nacionalidade, de clube, até de sexo. 

Mas, é impossível mudar a História.

*Vice-Almirante (Ref-FN) - Presidente

6 de set. de 2013

EQUÍVOCO, UMA OVA!

Gen Div Clóvis Purper Bandeira*  

Numa mudança de posição drástica, o jornal O Globo acaba de denunciar seu apoio histórico à Revolução de 1964. Alega, como justificativa para renegar sua posição de décadas, que se tratou de um “equívoco redacional”.

Dos grandes jornais existentes à época, o único sobrevivente carioca como mídia diária impressa é O Globo. Depositário de artigos que relatam a história da cidade, do país e do mundo por mais de oitenta anos, acaba de lançar um portal na Internet com todas as edições digitalizadas, o que facilita sobremaneira a pesquisa de sua visão da história.

Pouca gente tinha paciência e tempo para buscar nas coleções das bibliotecas, muitas vezes incompletas, os artigos do passado. Agora, porém, com a facilidade de poder pesquisar em casa ou no trabalho, por meio do portal eletrônico, muitos puderam ler o que foi publicado na década de 60 pelo jornalão, e por certo ficaram surpresos pelo apoio irrestrito e entusiasta que o mesmo prestou à derrubada do governo Goulart e aos governos dos militares. Nisso, aliás, era acompanhado pela grande maioria da população e dos órgãos de imprensa.

Pressionado pelo poder político e econômico do governo, sob a constante ameaça do “controle social da mídia” – no jargão politicamente correto que encobre as diversas tentativas petistas de censurar a imprensa – o periódico sucumbiu e renega, hoje, o que defendeu ardorosamente ontem.

Alega, assim, que sua posição naqueles dias difíceis foi resultado de um equívoco da redação, talvez desorientada pela rapidez dos acontecimentos e pela variedade de versões que corriam sobre a situação do país.

Dupla mentira: em primeiro lugar, o apoio ao Movimento de 64 ocorreu antes, durante e por muito tempo depois da deposição de Jango; em segundo lugar, não se trata de posição equivocada “da redação”, mas de posicionamento político firmemente defendido por seu proprietário, diretor e redator chefe, Roberto Marinho, como comprovam as edições da época; em segundo lugar, não foi, também, como fica insinuado, uma posição passageira revista depois de curto período de engano, pois dez anos depois da revolução, na edição de 31 de março de 1974, em editorial de primeira página, o jornal publica derramados elogios ao Movimento; e em 7 de abril de 1984, vinte anos passados, Roberto Marinho publicou editorial assinado, na primeira página, intitulado “Julgamento da Revolução”, cuja leitura não deixa dúvida sobre a adesão e firme participação do jornal nos acontecimentos de 1964 e nas décadas seguintes.

Declarar agora que se tratou de um “equívoco da redação” é mentira deslavada.

Equívoco, uma ova! Trata-se de revisionismo, adesismo e covardia do último grande jornal carioca.

Nossos pêsames aos leitores.
                                                                                                         
*Assessor da Presidência 

5 de set. de 2013

PRP Nacional reúne presidentes estaduais

O presidente do Partido Republicano Progressista no Rio Grande do Sul, Sergio Sparta, participou, no dia 31 de agosto, em Brasília, do Encontro de Presidentes Estaduais do PRP. Os 26 dirigentes estaduais atenderam à convocação do presidente nacional do partido, Ovasco Resende, juntamente com o deputado federal Francisco Vieira Sampaio (PRP/RR). Os assuntos abordados durante o evento foram:

Eleições 2014 – O partido orientou suas estaduais a priorizarem a candidatura para Câmara Federal.

Alterações estatutárias – Aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, as alterações tratam, entre outros aspectos, da fidelidade partidária, que visa coibir o uso indevido da legenda e evita que o PRP torne-se mais um “partido de aluguel”.

Reforma Política – Foram feitas considerações sobre as propostas existentes no Congresso. A possibilidade de serem aprovadas para as próximas eleições é pequena. 

Presidente Sergio Sparta fala sobre a condução do PRP no Rio Grande do Sul


2 de set. de 2013

Voto secreto, indiferença explícita, por Clei Moraes*

Estou me lixando para a opinião pública. Não por acaso, o parlamentar gaúcho que talhou essa máxima nos anais da Câmara dos Deputados foi o mesmo a articular em plenário a manutenção do mandato do deputado presidiário.

Na última quarta, em uma decisão contrária à expectativa dessa mesma opinião pública, com votação secreta, frise-se, os deputados mantiveram as prerrogativas de mandato de um de seus pares, Natan Donadon, condenado em última instância pelo Supremo Tribunal Federal e preso no complexo da Papuda, no Distrito Federal.

A “absolvição”, independentemente de ausências, abstenções e representações oficiais da Casa, abre precedente para que os já condenados mensaleiros tenham mantidos seus mandatos se a decisão, mais uma vez, couber ao plenário.

Nesse tipo de situação, o grande vilão é o voto secreto, defendido por alguns com o argumento de não serem influenciados em seus posicionamentos ou para que não haja retaliações e influências externas à integridade de sua representatividade.

A pergunta que fica é: como votou o parlamentar que eu elegi? Não se sabe, a votação é feita com base em uma regra constitucional que determina que esse voto seja feito de maneira secreta.

No Brasil, o voto secreto surgiu para coibir a compra de votos dos eleitores, também para impedir o “voto a cabresto” e os currais eleitorais dos chamados coronéis, que obrigavam eleitores a votar em candidatos de sua preferência política, pois aqueles detinham, além do poder opressor de variada espécie, também o poder econômico.

Dadas as devidas origens dos fatos, surge outro questionamento: quem são os coronéis de hoje em dia? Também não se sabe. Por mais diversos interesses, há algumas curiosidades renitentes quando as votações passam de nominais a secretas.

A mais explícita é: quem votou em defesa do condenado? E mais: onde estavam e o que faziam os parlamentares que se abstiveram ou se ausentaram, já que deveriam estar votando? Nesse caso, havia algo mais importante em andamento que a cassação de um colega?

Não só nos gastos e salários deve haver transparência, se faz necessária também no “fio de bigode” e nas relações políticas entre poderes e sociedade. É condição de quem elege saber como vota o eleito para que sua representatividade seja autêntica.

Do contrário, antes que se volte às ruas, a democracia direta terá que fazer parte de nosso cotidiano. A Câmara dos Deputados deve cumprir seu papel e aprovar uma das propostas pelo fim do voto secreto que já tramitam na Casa.
*POLITÓLOGO

ZERO HORA - Porto Alegre, 30 de agosto de 2013.

#ficaadica


16 de ago. de 2013

Política também vem de berço

Por Cristian Rogers S. Dequi *

“Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe, porque serão como diadema gracioso em tua cabeça, e colares ao teu pescoço.” (Provérbios 1, 8-9)
  Como vivemos num Estado Democrático de Direito e pretendemos assegurar sua manutenção e legitimidade, a melhor analogia para que compreendamos a Política é a relação familiar, pois os pais quando ensinam o filho a ser uma pessoa de bem, preparam um cidadão. Política e educação, portanto, “vêm de berço” e se estendem por toda a vida. Não há, pois, como ficarmos de fora da Política: onde pessoas se reúnem, lá haverá Política. Tudo o que fazemos, mesmo no âmbito privado e religioso, está compreendido em uma esfera mais ampla de convívio: a Sociedade. Em virtude disso os pais precisam  educar seus filhos a agirem dentro dos fundamentos das leis positivas e morais, a fim de que os arroubos de liberdade não contradigam a Liberdade e o valor à vida.  
Ora, como a Educação, a Política vem de berço, porque cada pessoa desempenha um papel na Sociedade e em prol desta. O mérito de cada cidadão não está na sua profissão, mas no ímpeto de desenvolver, com suas capacidades físicas e intelectuais, o bem comum. Assim, o presidente, os parlamentares, os demais políticos, os ministros do Judiciário e todos os demais cidadãos, como o pedreiro, constroem este país, cada qual com seus dons e recursos.
No lar, desenvolvemos nossa capacidade de conviver com as divergências, diferenças e limitações – nossas e das demais pessoas. Aos pais, portanto, recai o ônus (e o bônus) de educar os seus filhos no correto agir do cidadão - fundamentado no Amor - que não omite o ensino dos valores imprescindíveis para o bom convívio político, sem discriminações de quaisquer naturezas.
Quando os pais conseguem harmonizar o poder Pátrio e Familiar com o Judiciário dos Filhos, então podemos afirmar que este Estado Familiar é legítimo e profícuo. Decorre disso, que os filhos, mesmo após se emanciparem dos pais, serão novas Unidades Federativas. Todo lar deve, pois, promover o diálogo, como o Parlamento, e possibilitar a análise de Projetos de Lei e Propostas de Emendas Constitucionais, que visem o bem da Família.
A igualdade entre as pessoas não elimina o respeito à autoridade do Pátrio Poder, da Família e do Estado, pelo contrário: é a concepção de que somos iguais ante às Leis e à Família, que dão legitimidade ao Estado. Portanto, que esses valores e práticas nos sirvam como Tradição ou nenhuma família poderá considerar-se “tradicional” e “politizada”.

* Presidente da Municipal do PRP de Esteio, Filósofo e Editor do Jornal do e-Leitor

13 de ago. de 2013

Reunião com as Municipais

No último sábado, dia 10 de agosto, as Municipais do PRP/RS, atendendo a convocação da Estadual, reuniram-se em Porto Alegre para receber as diretrizes Eleições 2014/16:
 - expandir o Partido, no mínimo, a quarenta municípios;
 - priorizar a disputa eleitoral sem coligação nas proporcionais;
 - lançar um candidato a deputado (estadual ou federal) por município;
 - ampliar o PRP/Mulher e o PRP/Jovem.

Após as orientações o presidente do PRP/RS, Sérgio Sparta, apresentou as novas Municipais e os novos presidentes:
 - Alvorada (presidente Enor da Silva);
 - Esteio (presidente Cristian Dequi);
 - Tramandaí (presidente Elizon Costa);
 - Presidente Ademilson Facco da Municipal de Passo Fundo;
 - Presidente Moacir Vasconcellos da Municipal de Pelotas.

A seguir a palavra foi aberta aos presentes, que se manifestaram sobre a situação política atual e do PRP e condicionantes para as Eleições 2014/16. Após três horas de reunião os participantes retornaram as suas cidades, esperançosos no sucesso peerrepista em 2014.

Vasconcellos, presidente da Municipal de Pelotas
Presentes à reunião
Presentes à reunião
Ademilson, presidente da Municipal de Passo Fundo
Simpatizante Marione expõe seu ponto de vista

9 de jul. de 2013

Reforma política sem hora marcada

           
Sparta - Presidente do PRP/RS
O artigo “A hora da reforma é agora”, do deputado federal do PT, Henrique Fontana, publicado na ZH, de 4 de julho, sugere debates sobre a Reforma Política, basicamente, o Financiamento Público de Campanha. Vamos lá!
            Primeiro, a razão do título. É agora, por quê? Como disse o deputado, a Reforma Política está na pauta do Congresso há pelo menos 18 anos. Por que já não foi feita? O PT é governo há 11 anos e manda no Congresso, será que só agora acordou para a sua necessidade? O que está por trás da Reforma Política, nos moldes que o governo está propondo, são benefícios eleiçoeiros e o desvio da atenção da população sobre os manifestos contra as ingerências de governos.
            Segundo, há itens para a Reforma Política, que são consensuais para a população, como: o fim do voto secreto, da figura de suplente de senador, da imunidade parlamentar, da alteração da data de posse dos eleitos prevista para o dia 1 de janeiro, da diminuição do número de parlamentares. Qualquer pesquisa neste sentido é goleada. Não é o caso de perguntar, é de fazer.
            Terceiro, quanto ao Financiamento Público de Campanha. As razões de apoio são consideráveis, resta saber as circunstâncias para a sua implantação. Como diz o ditado “quem parte e reparte se não fica com a melhor parte é bobo ou não tem arte”. O Financiamento Público é aceitável se vier acompanhado do fim da reeleição para todos os cargos; obrigatoriedade dos eleitos cumprirem seu mandato, sob pena de perda; e do voto distrital.
            Dentre os temas sugeridos pelo Planalto, o do Sistema Eleitoral é um imbróglio; e o fim da coligação nas proporcionais deve ser estendido às majoritárias, forma de inviabilizar coligações de conveniência. A ideia de unificação das datas para todas as eleições é um atentado contra a educação política, por diminuir a participação do eleitor em eleições e obscurece de importância as candidaturas ao legislativo.
            Por fim, tanto no plebiscito como no referendo, quem irá elaborar a legislação sobre a Reforma Política é o Congresso Nacional. No plebiscito, aprovado o tema, ele elaborará a Emenda Constitucional que entrará em vigor independente da vontade popular; no referendo ele elaborará a Emenda, que só entrará em vigor após a aprovação popular. Cada um que tire as próprias conclusões.
            A Reforma Política é fundamental para a organização do Estado, mas não “encima da perna”, sem a ampla participação e decisão do povo.

            Sergio Sparta
Presidente do PRP/RS



3 de jun. de 2013

A Saga do Pedágio

             Ao longo dos anos o processo administrativo público gaúcho vem sofrendo com má gestão, ocasionando a redução de investimentos e, com isso, a deficiência no revigoramento da sua infraestrutura.
            A malha ferroviária foi sucateada e o que dela sobrou loteada à iniciativa privada. Hoje, serve de forma precária ao transporte de carga, deixando de atender às reais necessidades de escoamento da produção.
            A navegação, fluvial e lacustre, de grande potencial, que deveria ser o meio mais importante para o transporte interno de nossas riquezas, carece de incentivos e apoio para o seu desenvolvimento.
            A rede rodoviária, insuficiente, mal conservada e envelhecida, apesar de acarretar o maior custo de transporte da produção, sustenta a circulação de nossas riquezas e pessoas.
            Para arrefecer as contas públicas e viabilizar a malha rodoviária sul-rio-grandense em condições razoáveis de transitabilidade, o Estado, mais uma vez, onera o cidadão e cria o pedágio.
            O pedágio, há anos atrás, foi o principal alvo de campanhas políticas, quando uns diziam “ser o caminho, e o adversário, o pedágio”. Placas foram colocadas em rodovias estaduais, como propaganda político-partidária, com os dizeres de que naquela rodovia não era cobrado pedágio. Outros, diziam ser a solução para o necessário investimento no setor.
            Os questionamentos continuam até hoje, mas, com um foco diferente, não se discute mais a validade ou não da cobrança do pedágio. Este é fato consumado para os governantes, independente de matiz, que o aceitam em nome da “governabilidade”.  O que se discute agora é sobre os valores a serem cobrados e quem irá administrar as praças de pedágio.
            Uma nova empresa estatal – a Empresa Gaúcha de Rodovias -  foi criada para administrar as estradas com pedágio. Este novo negócio governamental possibilitará a contratação de novos funcionários - através de um processo seletivo simplificado e em caráter emergencial - e gerenciará, com proclamada eficiência, as nossas estradas.
            A iniciativa e a eficácia do projeto são dúbios e duvidosos. Hoje, festejam o fim de algumas praças de pedágio, elevando cancelas e proclamando vitória. E, amanhã, como será? Uma empresa necessita arrecadar para administrar e investir. Este filme é conhecido: novos pólos de pedágio virão, novos aumentos se sucederão, mais “funcionários” serão contratados,... e o contribuinte pagará a conta. Quem viver, verá!

Sergio Sparta
Presidente do Partido Republicano Progressista RS


1 de mai. de 2013

Por essas e outras...


Artigo publicado em
Zero Hora
30/04/2013
Clique para ampliar,

Apesar de pensarmos, nós gaúchos, que a corrupção é fato que ocorre em Brasília e que somos os brasileiros mais politizados, motivo pelo qual nos investimos em aura de correção e ética, cabe atentar em que a corrupção também usa bombachas.
A Polícia Federal, através da Operação Concutare,  surpreendeu a todos na manhã desta segunda-feira. (Aqui cabe um parêntese para a habilidade da corporação em manter sigilo e dar nome criativo em suas operações). Concutare é a origem do latim para a palavra concussão. Simplificadamente, crime de extorsão praticado funcionário público.
Entre as atribuições da PF está a de apurar infrações contra a ordem política, semelhante a algumas das atividades investigativas do Ministério Público, com a característica de suas ações serem conjuntas em mais de um estado ou internacionalmente. No caso, não só o Rio Grande do Sul, mas também Santa Catarina tiveram mandatos de prisão executados.
O que mais chamou atenção no fato, além do envolvimento de empresários (em princípio, o corruptor) foi a “corrupção democratizada”. Vários integrantes de partidos estão envolvidos, não escolheram ser governo ou oposição, estadual ou municipal, nem tampouco ideologia, se mais à esquerda ou à direita.
Também houve a prisão de um ou mais consultores. Esta figura, que nada mais é que um atravessador ou “facilitador” é o tão temido lobista, figura habilidosa raramente vista em público com seus clientes, de boas “relações governamentais”, quase sempre oriundas de passagem pelo executivo.
Esses senhores, que têm um ministro como defensor da regulamentação da profissão de lobista, também têm seus nomes associados a crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica. É o caso da ex-chefe de gabinete da presidência em São Paulo, também apanhada em operação da Policia Federal.
Mas, voltando às atuais prisões no RS e SC, cabem os questionamentos: até quando se manterá fechada a caixa preta das licenças ambientais? Por que a aplicação de multas milionárias não resulta em créditos para estados, municípios e união? Será que a “teoria do domínio do fato” apontará outros responsáveis?
Até parece que o único “pacto federativo” que não escolhe filiação partidária e interage facilmente em qualquer circunscrição é a corrupção. É por essas e outras que ética e transparência devem fazer parte do credo de políticos e órgãos públicose a atuação do Ministério Público e Polícia Federal mais que preservada e valorizada.

29 de abr. de 2013

PRP reúne-se com PP

Reuniram-se, na última semana, na sede do Partido Progressista do RS, os missioneiros, presidentes do Partido Progressista - PP, Celso Bernardi e Sergio Sparta, do Partido Republicano Progressista - PRP, acompanhado do seu Vice, Aroldo Medina. O tema central da conversa foi a eleição de 2014 e a candidatura da Senadora Ana Amélia Lemos ao Governo do Estado

23 de abr. de 2013

REUNIÃO DE TRABALHO DO PRP RS


Com a participação das Municipais de Canoas, Caxias do Sul, Cachoeirinha, Gravatai, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Triunfo e Viamão, a reunião promovida pela Executiva Estadual abordou assuntos relativos:
- aos Encontros com a Executiva Nacional em Brasília e Curitiba; 
- a visão do PRP no Brasil, que está representado em 24 estados brasileiros por: 24 Prefeitos, 59 Vice-Prefeitos, 581 Vereadores, 02 Deputados Federais e 13 Deputados Estaduais;
- o video institucional do Partido (postado no blog);
- as estratégias do PRP, visando as eleições de 2014/2016; e
- comentários sobre a Reforma Política.
As Municipais manifestaram-se livremente, considerando sobre as eleições de 2012 e novas perspectivas para 2014/16.
A reunião encerrou-se com a convocação para novo Encontro em caxias do Sul  no dia 15 de junho, com a participação da executiva nacional e regionais.


26 de mar. de 2013

VIDEO INSTITUCIONAL DO PRP


O PRP divulgou o video institucional abaixo que propaga, como mensagem do Partido, a FELICIDADE. 
Procura, desta maneira, alertar a sociedade de que é mais importante o sentimento, o estado de espírito das pessoas do que a economia e, com isso, promover o equilíbrio financeiro e a saúde das pessoas e a harmonia nos lares.


17 de mar. de 2013

De olho em 2014

 Artigo publicado na Revista Voto - 16/03/2013
Um olhar mais atento sobre as movimentações no Planalto e no Congresso acendem alerta a temas de anseio da população brasileira como a reforma política e a tributária. Em razão das eleições, há mudanças na relação de forças e no xadrez eleitoral com vistas a 2014.
Ao assumir, o novo presidente da Câmara trouxe à pauta temas espinhosos ao Governo Federal. A votação no Congresso que derrubou os vetos da presidente à distribuição dos royalties foi um recado: pode ter iniciado o fim da submissão e atrelamento do Legislativo ao Executivo e às relações com as “meninas superpoderosas” dos ministérios da Casa Civil, Planejamento e Relações Institucionais, portadoras das orientações do governo e guardiãs da chave do cofre.

Essa sujeição ocorrida até agora se deveu principalmente a um fator, a saber: nosso sistema eleitoral baseado em coligações e a consequente composição dos governos de coalizão (em troca de apoio do Legislativo, partidos derrotados eleitoralmente passam a integrar o governo e formam a chamada “base aliada”).

Tal modelo pernicioso, porque facilita a barganha política em troca de cargos, recursos, empenho e pagamento de emendas parlamentares, foi muito bem implantado por Lula/Dirceu e deixado como herança para Dilma. Efeitos indiretos: Legislativo enfraquecido, judicialização do Estado, corrupção e ministros defenestrados, como os do Esporte, Transportes e Trabalho, além das criações ocorridas até agora, de ministérios de importância duvidosa para acomodar aliados.

Sem conseguir – o governo – manter tais pontas amarradas e diante da possibilidade do surgimento de novas candidaturas à presidência, além da previsão de derrota na votação da reforma política, emperrada pelo próprio governo (o relator só obteve “aprovação prévia” do financiamento público de campanha), houve a necessidade de acomodar velhos “irmãos de armas” na Esplanada, casos do PMDB e PDT, além de articular a aproximação do PSD.

Por quê? Para consolidar apoios e assegurar poder político e de negociação com vistas a 2014, na hipótese de autonomia das duas casas dirigidas pelo PMDB,  Senado e Câmara dos Deputados, que podem levar a plenário e aprovar alguns pontos da reforma política sem apoio do governo, quais sejam, formação das federações de partidos, fim das coligações, participação popular por meio de assinatura eletrônica.

Ou seja, enquanto o Congresso Nacional busca sua independência do Executivo e a retomada do pacto federativo, já reforçando suas hostes e reunindo com governadores (interessados na reforma tributária), o Planalto apresenta suas armas com uma minirreforma ministerial em contra-ataque de acalento aos partidos descontentes.

Conclusão: o Brasil não é o país do futuro, é o país da próxima eleição, das reformas baseadas em  interesses quase sempre eleitorais e da apatia política de seus cidadãos, que assistem calados ao troca-troca de comensais do dinheiro público.

Clei Moraes/ Politólogo

10 de mar. de 2013

Participação do Encontro Nacional do PRP

Neste final de semana, o presidente do PRP/RS, Sergio Sparta, representou o partido no I Encontro de Dirigente e Eleitos do PRP, em Brasília. Na oportunidade, foi eleito o Presidente da União de Vereadores do perrepistas e realizado o 6º Encontro de Mulheres do PRP.


Ovasco Resende, Presidente do PRP nacional


 Sparta fala aos presentes sobre a importância do debate da Reforma Política

No auditório, 23 estados representados

Ao lado do Deputado Federal Chico, que participou das atividades

8 de mar. de 2013

PROFECIA DE VIDENTE



 “ Aqueles que querem fazer feliz a humanidade, jamais fazem a felicidade dos homens”
                                                         Claude Imbert

Carlos Augusto Fernandes dos Santos*

            Há cinquenta anos, uma afirmação era repetida por um colega , sempre que nos reuníamos em costumeiras conversas, para  discutir os crônicos e insolúveis problemas brasileiros que afligiam os mais conscientes . Era um tempo em que os arroubos   de jovens tenentes impulsionados por elevado senso de patriotismo e idealismo emolduravam o imaginário da  juventude militar. Depois de intensas discussões, com ironia e uma ponta de sarcasmo, descrença e desilusão, ele sempre repetia a mesma arenga: “Se melhorar, vai piorar ....”.
            Meditando, hoje,  sobre aquela frase contraditória e fazendo um inventário dos avanços ocorridos em nosso país em mais de meio século, somos obrigados a reconhecer que ele efetivamente cresceu e desenvolveu-se e ,  em múltiplos  aspectos,  melhorou; entretanto, essas conquistas poderiam ter sido obtidas sem que a sociedade brasileira tivesse que ter pago tão elevado custo, consequência, em muitos períodos , da falácia, do engodo  e da  irresponsabilidade de  governos populistas.
            Um analista atento não terá dificuldade em  concluir que  historicamente crescemos e nos desenvolvemos de maneira espasmódica e de forma desordenada, sempre ao sabor das circunstâncias. Os surtos de desenvolvimento retratam um traço prevalente  de nossa cultura política, mostrando que, via de regra, as melhorias foram e são  acompanhadas por altos índices de improvisação e desperdício,   potencializados  por lastimáveis  taxas de corrupção.
            O dinheiro público e as verbas obtidas com o sacrifício dos brasileiros, obrigados a pagar  impostos escorchantes,  são empregados em obras superfaturadas onde se privilegia,  em inúmeros casos, o secundário em detrimento do principal. Basta citar, como exemplos, o montante que vem sendo despendido de dinheiro público para a construção de determinados  Estádios de Futebol que, terminada a Copa do Mundo, ficarão  praticamente vazios.
            Uma rápida fotografia dos principais setores da vida nacional, confirma as mencionadas assertivas, nos dando motivos suficientes para concordar com o  vaticínio pessimista  de nosso colega. Senão vejamos:
- Na área da EDUCAÇÃO, um maior contingente de compatriotas frequenta hoje a escola, benefício  que no passado era privilégio de poucos brasileiros. Em contrapartida, o nível de conhecimento geral dos  professores e o prestígio da profissão, teve acentuada queda, agravada pelo pagamento  de  proventos constrangedores que tem afastado   os mais capazes dessa nobre servidão.
Para piorar a situação, o injusto  sistema de cotas, adotado por lei aprovada recentemente, trás no bojo o vício de permitir que jovens menos qualificados acessem a Universidade, em detrimento de outros que, no mesmo concurso universal,  obtiveram maior mérito intelectual. Com o objetivo de reparar histórica iniquidade, comete-se  irreparável injustiça;
- No setor da  SAÚDE, apesar dos esforços dos  programas de vacinação em massa, da erradicação de  doenças endêmicas e epidêmicas e de um  maior acesso de pessoas   atendidas pelo  Serviço Único de Saúde (SUS), a qualidade deixa muito a desejar, mostrando diariamente as chagas de um sistema deficiente, sobrecarregado e anacrônico, que obriga os mais carentes a disputarem e aguardarem consultas e cirurgias por longos períodos de tempo. Um retrato deprimente do descaso com que tratamos nossos compatriotas;
- No terreno dos TRANSPORTES, apesar das inúmeras obras de infraestrutura nas três esferas executivas do poder,  a circulação de mercadorias e de pessoas e o transporte da riqueza nacional  mostram uma espantosa e constrangedora realidade: portos ineficientes que encarecem os produtos exportados e  importados; aeroportos congestionados e ineficazes que causam desconforto aos usuários e que comprometem a imagem do país junto à comunidade internacional;  estradas de rodagem  mal conservadas, resultado de uma manutenção deficiente  que  agrava  os custos operacionais e o preço dos produtos finais; um sistema ferroviário inexpressivo, com reduzida e desatualizada  malha ferroviária,   desproporcional à vasta  extensão territorial do país  e   um sistema de navegação interior risível, apesar do país possuir uma das maiores bacias  hidrográficas do mundo.             Enfim, uma matriz viária que retrata o descompasso do nosso crescimento desordenado e o descaso de sucessivos e ineficientes governos.
Agravam essa lastimável situação os índices de mobilidade  urbana nas principais capitais dos Estados federados, submetidas diariamente a longos engarrafamentos, provocados por uma crescente frota de veículos particulares. As medidas adotadas para a melhoria do transporte coletivo  mostram-se incapazes de   minorar esse angustiante problema, resultando, como consequência, desperdício de tempo e de dinheiro;
- Na área da SEGURANÇA, índices assustadores de violência, exponencializados pelo fantasma das drogas,  revelando  a falência do planejamento governamental no trato dessa área vital para o desenvolvimento da nação. Sabemos que nunca houve em nosso país, uma permanente e eficaz mentalidade de segurança pública, tema que  só agora começa a ser tratado com a seriedade necessária.
- Mas é na atividade  POLÍTICA que reside a nossa maior degradação. Essa importante  tarefa  vem sendo exercida, cada vez mais, por indivíduos espertos e despreparados ( respeitadas as  exceções ) , que tornaram essa atividade  um grande negócio: a maioria oriunda do meio sindical ou das hostes da esquerda radical marxista que, durante o período dos governos militares, apoiaram  e ostensivamente participaram da luta armada, alegando, hoje, que assim procediam para restabelecer a “democracia” no país: uma hipocrisia sem nome.
            Depois que empolgaram o poder, na busca pela  governabilidade os governos chefiados por  LULA e DILMA cooptaram partidos e políticos adeptos do fisiologismo que   aviltaram-se, abrindo mão de seus programas e de  princípios éticos, subordinando  os mais nobres interesses da nação, aos conchavos que lhes garantem a repartição tranquila da máquina governamental.
            Ainda agora, faltando praticamente a metade de seu mandato, açodadamente  a Presidente concorda em  participar de eventos políticos, à tiracolo do ex-presidente,  com a clara intenção de preparar os caminhos para sua reeleição e a manutenção do poder.
            Lastreados em benefícios fornecidos por programas sociais que acenam inúmeras benesses de resultados discutíveis, mas de dividendos eleitoreiros evidentes, vendem facilidades como se estivéssemos em uma grande feira: um mercado de falsas ilusões.
            Lastimável é constatar que não existe uma oposição capaz  de enfrentar essas práticas nefastas e de denunciar a perversa inconveniência do Instituto da Reeleição, em um país em que os representantes do povo desprezam as regras básicas da   convivência política civilizada. Caminhamos celeremente para a “mexicanização” da política brasileira com a adoção do Partido Único.
Sem dúvida, para  parcela significativa de brasileiros a vida   perdeu qualidade e piorou”,   apesar dos evidentes avanços (tecnológicos) ocorridos  nas  áreas mencionadas.
            Nosso colega estava absolutamente certo, quando, há cinquenta anos, vaticinava essa diabólica e incômoda realidade. Como vemos, profecia de vidente.
                                               Porto Alegre, 03 de março de 2013
                                              
* General Reformado  

1 de mar. de 2013

Encontro Nacional do Partido Republicano Progressista – PRP, em Brasília


 com Dirigentes da Nacional, das Regionais, Eleitos em 2012 e dos PRP/Mulher.
O Partido Republicano Progressista (PRP) fará encontro Nacional de prefeitos, vices, vereadores e dirigentes do PRP/Mulher, na capital federal, Brasília (DF), no próximo dia 09 de março.
O Encontro tem como pauta a importância da fidelidade partidária no fortalecimento da democracia brasileira, a eleição de representantes dos prefeitos-vice e vereadores e da executiva Nacional do PRP/Mulher.
O evento iniciará às 08:30 hs, com previsão de término no horário da tarde.
O local do Encontro será no Memorial Darcy Ribeiro, na Universidade de Brasília, Campus da UNB.
O presidente do PRP do Rio Grande do Sul, Sergio Sparta, confirmou a sua presença.



Dirigentes e candidatos 2012 do PRP