“O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”
Margaret Thatcher
Margaret Thatcher
Os cidadãos, com mais de setenta anos, nascidos durante ou antes do início da 2ª Guerra Mundial, vivenciaram, na segunda metade do Século XX e na primeira década deste, experiências e desdobramentos surpreendentes da velha e conhecida luta de classes. Verdadeiras lições de vida.
Em 1886, depois do filósofo ateu, Friedrich
Nietzsche ter afirmado que “Deus
estava morto”, ocorreu um
sensível declínio e o gradativo colapso do impulso religioso,
fazendo com que aquele vácuo viesse a ser preenchido logo a seguir
por novas doutrinas filosóficas; no lugar das crenças religiosas,
surgiram então as ideologias seculares, com as quais estamos
convivendo há quase um século. O inventário de violências e de
fracassos delas foi espantoso.
Apesar dos históricos exemplos: comunismo,
corporativismo, fascismo, nazismo, todos, regimes de resultados
catastróficos, em nosso país, em particular, e no entorno dele, de
um modo expressivo, políticos e adeptos militantes de uma dessas
ideologias (o marxismo,
hoje eufemisticamente mascarado sob o rótulo genérico de
socialismo)
continuam a insistir na implantação de regimes semelhantes, cuja
natureza foi responsável, em passado distante e mesmo recente,
pelo sofrimento de CENTENAS DE
MILHÕES de indivíduos em todo o
mundo.
A centralização evidente dos poderes e das
decisões, a busca incessante de maiorias parlamentares a qualquer
preço na clara intenção da implantação do “partido
único” e o intenso regramento
nas diferentes esferas da atividade humana, características
conhecidas de governos totalitários, que podem ser constatados pelo
excessivo número de leis e medidas que interferem, cada vez mais,
na vida de todos os cidadãos, sem qualquer reação dos
representantes eleitos pelo povo, cada vez mais preocupados com a
repartição do butim.
O pífio desempenho dos parlamentares é proporcional à baixa
qualificação das bancadas, preocupadas primeiramente com o
loteamento de cargos e funções distribuídas pelo governo e, depois
na manutenção daqueles conquistados. O emblemático e recente
escândalo do Ministério dos Transportes confirma a assertiva.
Enquanto isso ocorre o Legislativo permanece subordinado
perigosamente aos interesses do Poder Executivo e o Judiciário cada
vez mais identificado com a nova ordem.
Os programas de conteúdo social, necessários ao
desenvolvimento do país e a uma melhor distribuição da riqueza,
para minorar os antigos e conhecidos contrastes, são utilizados como
moeda de troca pelos atuais governantes, com o intuito de se
perpetuarem no poder, conquistando-o por uma nova modalidade do velho
e conhecido voto de cabresto:
“é dando que se recebe”... o
voto.
A educação básica e intermediária, conduzida
cada vez mais de forma ideologizada, repete e utiliza
palavras-de-ordem
(centralismo democrático, democracia plebiscitária, radicalizar a
democracia, instâncias partidárias, etc...) e eufemismos
que procuram mascarar a verdadeira intenção dos atuais governantes:
a instalação de uma República Socialista fiel aos cânones
marxista cerceadores das liberdades individuais.
O mingau vem sendo comido pelas bordas, paulatinamente, com a
conivência e a omissão de autoridades que ignoram as lições de um
passado não muito distante, esquecendo-se da obrigação de zelar
pelo maior bem de qualquer nação civilizada: a LIBERDADE.
Porto Alegre, RS, 28 de julho de 2011
Gen Bda Ref Carlos Augusto Fernandes dos Santos