COMO ELE VOTA?
Com critérios simples, é possível analisar com segurança a atuação de políticos, especialmente aqueles que já ocupam (ou ocuparam) cargos eletivos
- O eleitor pode controlar as atividades dos políticos eleitos para casas legislativas acompanhando seus votos em projetos de lei de interesse da sociedade e sua postura em relação a temas polêmicos e importantes.
- Se, ao fazer essa análise, o eleitor concordar com a maior parte das opiniões de seu parlamentar, terá feito a escolha certa na hora do voto. O que vale é saber se as decisões de seu representante refletem as suas e se ele se conduz na vida pública de acordo com o que prometeu ao pedir votos.
DISCURSO E AÇÃO
- É fundamental observar a coerência dos parlamentares em relação à posição defendida por seu partido e em relação a suas promessas de campanha. Um deputado que faz um discurso, mas acaba agindo na contramão do que diz, merece ser cobrado pelos eleitores.
DE GALHO EM GALHO
- É importante saber se o deputado permanece ligado ao partido pelo qual foi eleito ou se tem uma boa justificativa para explicar uma mudança de sigla. Trocas de legenda são consideradas infidelidade e podem representar conveniência, falta de compromisso e, em muitos casos, fisiologismo – que significa mudar de postura em troca de vantagem pessoal.
CORRUPÇÃO
- O envolvimento em casos de corrupção deve ser visto como um sinal vermelho pelo eleitor.
- Nem todos os nomes que aparecem em escândalos são automaticamente culpados, mas é preciso ficar atento ao desenrolar das denúncias, ao surgimento de provas e a decisões judiciais.
PROTAGONISMO
- Se o eleitor estiver disposto a fazer uma análise mais profunda, pode prestar atenção no perfil de seu parlamentar. Ele é um político influente, com atuação em momentos relevantes para o país, ou é um despachante de luxo, preocupado apenas com a política miúda e com a troca de favores?
COMO GASTA?
- Por meio de pesquisas na internet, é possível descobrir como o político gestiona seu gabinete. Se ele não é responsável com os gastos do mandato, melhor desconfiar.
*Fonte: Jornal Zero Hora (dia 16/04/10)
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