Se eu tinha alguma dúvida agora não tenho mais. A causa social é secundária para o político. Falo do político profissional, daquele que agarra o osso e não larga mais, que faz do “interesse público” o seu ganha-pão e a sua aposentadoria; emprego até admissível quando sustentado na lisura de comportamento e na honestidade, mas inadmissível quando promete sonhos à população e constrói patrimônio à custa do cargo.
Procuro um funcionário público (e o político o é), que viva do seu salário e que tenha aumentado honestamente seu patrimônio pessoal de 20 vezes em 04 anos. Uma multiplicação de R$ 356 mil reais declarados em 2006 para R$ 7.400 milhões (apartamento de R$ 6,6 milhões e um escritório de R$ 882 mil) em 2009. Se há alguém (Antônio Palocci não vale), por favor, se apresente! Só um milagre lotérico ou como dizia o meu pai, “o dinheiro dele é fêmea, dá cria”.
Levantamento no Congresso Nacional “teria apontado que 273 deputados federais e senadores da atual legislatura são sócios de estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços ou atividade rural”, o que no mínimo compromete o propalado interesse no povo e no País.
Justificar o aumento patrimonial de um político atribuindo-o à atividade de consultoria é confirmar a prática moralmente ilícita do tráfego de influência no exercício de cargo público. Só uma descabida ingenuidade acredita que uma consultoria dessa natureza é apenas para repassar experiências e não a de abrir portas para negócios vantajosos e arranjos suspeitos envolvendo a administração pública e assim, o nosso dinheiro.
Nessa orgia de intermediações lucrativas a “cumpanherada” se protege. Afinal, muitas são as fontes beneficentes e os envolvidos: indenizações para ativistas socialistas/comunistas “idealistas”, percentuais em negociatas, sobrefaturamentos, cargos com régias remunerações, mensaleiros, mordomias,... Cada um, com o rabo preso, defendendo o seu.
A justiça tarda, mas não falha! Assim espero.
Sergio Sparta
Um cidadão brasileiro
Porto Alegre, 18Mai11
Procuro um funcionário público (e o político o é), que viva do seu salário e que tenha aumentado honestamente seu patrimônio pessoal de 20 vezes em 04 anos. Uma multiplicação de R$ 356 mil reais declarados em 2006 para R$ 7.400 milhões (apartamento de R$ 6,6 milhões e um escritório de R$ 882 mil) em 2009. Se há alguém (Antônio Palocci não vale), por favor, se apresente! Só um milagre lotérico ou como dizia o meu pai, “o dinheiro dele é fêmea, dá cria”.
Levantamento no Congresso Nacional “teria apontado que 273 deputados federais e senadores da atual legislatura são sócios de estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços ou atividade rural”, o que no mínimo compromete o propalado interesse no povo e no País.
Justificar o aumento patrimonial de um político atribuindo-o à atividade de consultoria é confirmar a prática moralmente ilícita do tráfego de influência no exercício de cargo público. Só uma descabida ingenuidade acredita que uma consultoria dessa natureza é apenas para repassar experiências e não a de abrir portas para negócios vantajosos e arranjos suspeitos envolvendo a administração pública e assim, o nosso dinheiro.
Nessa orgia de intermediações lucrativas a “cumpanherada” se protege. Afinal, muitas são as fontes beneficentes e os envolvidos: indenizações para ativistas socialistas/comunistas “idealistas”, percentuais em negociatas, sobrefaturamentos, cargos com régias remunerações, mensaleiros, mordomias,... Cada um, com o rabo preso, defendendo o seu.
A justiça tarda, mas não falha! Assim espero.
Sergio Sparta
Um cidadão brasileiro
Porto Alegre, 18Mai11
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